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KAFKA E A BONECA VIAJANTE

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A inusitada e singular estória de Franz Kafka e a boneca viajante      Publicado em 2 de set de 2015 Contação de história - "Kafka e a boneca viajante", do livro de Jordi Sierra i Fabra, com Onides Bonaccorsi Queiroz SINOPSE Um ano antes de sua morte, Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina chorando porque havia perdido sua boneca. Kafka ofereceu ajuda para encontrar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte no mesmo lugar. Nao tendo encontrado a boneca, ele escreveu uma carta como se fosse a boneca e leu para a garotinha quan do se encontraram. A carta dizia : “Por favor, não chore por mim, parti numa viagem para ver o mundo. ”. Durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à menina outras cartas , que narravam as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo : Londres, Paris, Madagascar… Tudo para que a menina esquecesse a grande tristeza! Esta história...

UMA HISTÓRIA SOBRE PERDA E SIMBOLIZAÇÃO

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Kafka e a boneca viajante: uma história sobre perda e simbolização Natali Maia Marques   As noções do simbólico e real, são caminhos que percorremos até chegar a aceitação das frustrações ou perdas, ou como disse a boneca Brígida “Você deve saber que viver é seguir sempre em frente, aproveitar cada momento, cada oportunidade e necessidade[...]”, a ideia da importância de não ‘perdermos’ a capacidade de simbolização e imaginação! Durante o desenvolvimento psíquico há a capacidade de representação, adquirida com a aquisição da linguagem e do pensamento (a simbolização). A criança aprende a representar o que vê em imagens e o que ouve em palavras.Assim, a simbolização esta relacionada com o processo de representação por símbolos, ou seja utilização de representantes (significantes). O elo entre a representação e seu significado é definido socialmente. A capacidade de simbolizar estrutura-se a partir de dois movimentos: conhecer o objeto e perd...

ESCRITA PARA O PÚBLICO INFANTIL

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Kafka e a boneca viajante Ely Vieitez Lisboa Escrever para crianças é uma tarefa árdua. O texto não pode ser erudito, nem coloquial. Há que se descobrir o tom exato que é a chave da porta do interesse infantil. Poucos autores conseguiram tal façanha e até mesmo os gênios, como Monteiro Lobato, às vezes tropeçaram no exagero didático, ensinando demais. As lições, as mensagens devem ser sutis e atraentes, com a finalidade de encantar, seduzir, ensinando. Descobrir o livro Kafka e a Boneca Viajante , de Jordi Sierra i Fabra, foi uma grande surpresa. Uma obra infanto-juvenil que recebeu o “Prêmio Nacional de Literatura Infantil y Juvenil”, de 2007, concedido pelo Ministério da Cultura da Espanha. As grandes editoras devem ter um faro especial. Em janeiro de 2008, a Martins Fontes lançava o livro no Brasil, em excelente tradução de Rubia Prates Goldoni e ilustrações de Rep Monserrat. O que Kafka, tão filosófico, seco, árido, podia ter com o público infantil? Jordi Sie...

O TESTEMUNHO DA MENINA DA BONECA DE KAFKA

O testemunho da menina da boneca de Kafka from Gabriela Capper on Vimeo . O TESTEMUNHO DA MENINA DA BONECA DE KAFKA Revista Cult   Alberto Pucheu Quando agora sou, então, uma anciã, morando na floresta em que resolvi passar meus últimos anos, depois de ter silenciado sobre o mais importante, ao menos, sobre o mais importante em minha vida, depois de ter, de alguma maneira, fugido do mais importante, ao menos, do mais importante de minha vida, posso, finalmente, atando os extremos, falar: a menina da boneca de Kafka envelheceu, mas tem saúde para dar seu testemunho, para fazer, ainda, seu testamento. Lembro-me pouco, quase nada, do episódio com o casal do parque de Steglitz.  A princípio, fora a moça – mais tarde me dei conta de quão jovem ela era em relação ao seu companheiro – quem, por seu rosto enigmático, me chamou mais atenção; mas foi ele quem, atencioso, logo me dirigiu a palavra, querendo saber por que eu, desesperada, chorava...

PARA ONDE VAI O AMOR QUE SE PERDE ?

A história de Kafka e a menininha da boneca perdida em Berlim: para onde vai o amor que se perde? “Franz Kafka, conta a história, certa vez encontrou uma menininha no parque onde ele caminhava diariamente. Ela estava chorando. Tinha perdido sua boneca e estava desolada. Há uma história do escritor Franz Kafka (1883-1924), famoso por “A Metamorfose”, “O Processo” e “Carta ao Pai”, que mostra um singelo e doce lado do autor que já foi descrito como esquizóide, depressivo e anoréxico nervoso: uma história de amor em que ele ajuda uma menina desolada pela perda de uma boneca em uma praça de Berlim. A história tem algumas versões e abaixo seguem duas delas (traduzidas para o português): a primeira da terapeuta americana May Benatar, que ouviu da psicóloga e instrutora de meditação budista Tara Brach, publicada no site The Huffington Post, e a segunda do renomado tradutor de Kafka, Mark Harman, como foi publicado no site The Kafka Project. “Para mim essa história traz duas sábias l...

KAFKA E A BONECA

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KAFKA E A BONECA Henrique Salles da Fonseca 17.07.16 O AMOR VOLTA, EMBORA DE FORMA DIFERENTE PARA ONDE VAI O AMOR QUE SE PERDE? “ Um ano antes de morrer Franz Kafka viveu uma experiência singular. Passeando pelo parque de Steglitz, em Berlim, encontrou uma menina a chorar por ter perdido a boneca. Kafka ofereceu a sua ajuda para procurar a boneca e combinou um encontro com a menina no dia seguinte e no mesmo lugar. Incapaz de encontrar a boneca, escreveu uma carta como se fosse dela e, quando se encontraram, leu-a à menina. «Por favor, não chores por mim, parti em viagem para ver o mundo.» Esta foi a primeira de muitas cartas que, durante três semanas, Kafka entregou pontualmente à pequena, narrando as peripécias da boneca em todos os cantos do mundo: Londres, Paris, Madagáscar... Tudo para que a miúda conseguisse apagar a grande tristeza que a atormentava! Esta história foi contada a alguns jornais e inspirou um livro de Jordi Sierra i Fabr...